segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Em 2007, 'papelão' na organização e chuva cancelaram semis e finais; Brasil fora em 2011

Há quatro anos, a disputa do softbol manchou a imagem propagada pelas autoridades responsáveis pela organização dos Jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro de que o evento tinha sido um sucesso absoluto. Não foi. E muito disso se deve às dificuldades enfrentadas pela modalidade, quer foi a mais prejudicada pela bagunça e também pelas más condições meteorológicas no Rio de Janeiro. 

Em 2007, o softbol acabou simplesmente sem ter uma semifinal e uma final jogadas por conta das fortes chuvas que praticamente destruíram as instalações da Cidade do Rock, que abrigaram os jogos. O resultado final da modalidade só foi conhecido após uma decisão do corpo técnico, e os Estados Unidos, detentores da melhor campanha, ficaram com a medalha de ouro, com Venezuela e Canadá dividindo a prata.
O estádio da Cidade do Rock já havia causado transtornos à organização na primeira semana dos Jogos, quando uma série de partidas do beisebol tiveram de ser adiadas por causa das chuvas e o péssimo estado do gramado despertou a indignação de alguns jogadores. 

Até o ministro do Esporte, Orlando Silva Júnior, que continua no cargo até hoje, reclamou publicamente da bagunça. “Sentimos muito, porque é um dos esportes mais importantes das Américas, com atletas de todo o Caribe jogando nas grandes ligas. Foi um descaso”, criticou na época. 

Em relação à participação brasileira, o Pan do Rio assistiu a um desempenho tímido da seleção anfitriã. As brasileiras terminaram apenas na sétima colocação, vencendo apenas a partida contra Porto Rico, por 1 a 0, depois de terem sido derrotadas por Colômbia, Estados Unidos e Cuba na primeira fase. Em 2007, o Brasil, como país-sede do evento, tinha presença assegurada na competição. 

Quatro anos depois, em 2011, a seleção brasileira de softbol não conseguiu se classificar aos Jogos. Nas eliminatórias, a equipe perdeu para a Colômbia e terminou em 12º lugar – apenas as dez seleções mais bem colocadas asseguravam vaga no Pan. 

Dirigentes da Confederação Brasileira de Brisebol e Softbol (CBBS) já reclamaram publicamente da suposta falta de apoio do Comitê Olímpico Brasileiro (COB) à modalidade, principalmente depois da decisão do Comitê Olímpico Internacional (COI) de excluir o softbol da grade dos Jogos Olímpicos a partir de 2012.

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